Atividade da fitoecdisona do ginseng brasileiro (Pfaffia paniculata) no controle da muda em Artemia salina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mantovanelli, Luca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-31072013-085323/
Resumo: O consumo de produtos marinhos vem aumentando nos últimos anos. A aquicultura foi responsável por 47 % de todo alimento de origem marinha em 2010. A ecdise é importante para a aquicultura, pois os cultivos de Siri-mole (Callinectes sapidus) utilizam o animal no estágio pós-muda, para agregar valor ao produto. O evento da ecdise é a troca do exoesqueleto antigo para permitir o crescimento nos artrópodes, sendo coordenado por uma interação neuro-humoral entre dois órgãos, o complexo órgão X/glândula do seio (que produz o hormônio inibidor da muda HIM) e o órgão Y (que produz a ecdisona). As fitoecdisonas são metabólitos secundários dos vegetais e esses compostos são análogos aos hormônios da muda dos Artrópodes. Neste trabalho, a fitoecdisona de Pfaffia paniculata foi extraída, contendo no final 32% de fitoecdisona. A fitoecdisona e a ecdisona sintética a 30% foram testadas como indutores de muda, utilizando náuplios de Artemia salina como modelo de estudo (N=60/ concentração de 0,01 - 0,3 mg/mL). Os náuplios expostos a fitoecdisona foram fotografados e mensurados para comparação no incremento de tamanho após a primeira muda. Os resultados foram negativos para antecipação ou atraso da ecdise nos náuplios experimentados com fitoecdisona. Para os experimentos com ecdisona sintética, os resultados mostraram, por outro lado, um efeito deterrente ou de atraso da ecdise em relação aos animais controle. A morfometria mostra que apesar da fitoecdisona não estimular a ecdise, os animais expostos a este tiveram incremento de tamanho após a primeira ecdise em relação aos animais controle