Influência da espécie bacteriana e da temperatura da amostra no teste de redutase para leite com azul de metileno e rezasurina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Amaral, Silvia Helena Olitta Morato do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20210918-201106/
Resumo: A influência da espécie bacteriana e da temperatura da amostra na descoloração dos corantes azul de metileno e rezasurina normalmente empregados no teste de redutase para se avaliar a população bacteriana do leite, ao chegar à plataforma da indústria, foi estudada. Para tal foram elegidas seis culturas de microrganismos que normalmente estão presentes em leite cru, como descritos por vários autores FOSTER et alii (1957), DONNELLY (1968), BABEL (1953), MARTH & FRAZIER (1957), Essas culturas são: <i>Escerichia coli, Staphylococcus aureus, Streptococcus algalactiae, Streptococcus faecalis, Streptococcus lactis, Pseudomonas fluorescens</i>. As temperaturas iniciais das amostras, foram escolhidas baseando-se no uso ou não de resfriamento na propriedade e no tempo decorrido entre ordenha e recebimento do leite na plataforma. Desta forma trabalhou-se com 5°, 10°, 15°, 20°, 25°, 30° e 35°C, como temperaturas iniciais das amostras. O inóculo foi preparado de culturas puras de cada espécie de microrganismos, baseando-se na escala de McFarland, pela leitura espectrofotométrica a 420nm, comparada com o tubo nº 4 da referida escala e que corresponde a uma população de 4,5 x 10<sup>8</sup> bactérias/ml. Após acertada a população bacteriana inicial, 1 ml das suspensões era inoculado em 8,0 ml de leite esterilizado já ajustado à temperatura desejada em tubos de cultura com tampa de rosca. Nestes eram adicionados 1,0 ml da solução do corante e imediatamente levados à incubação em banho maria a 37° ± 0,2°C. O tempo de redução do corante pelos microrganismos foi avaliado pela diferença do tempo de entrada da amostra no banho-maria, até a descoloração total (forma leuco), para ambos os corantes. A análise estatística dos resultados mostrou que os microrganismos se comportaram diferentemente em relação à temperatura inicial da amostra e ao tempo de descoloração dos corantes, com variações que não permitem apontar o corante mais adequado para o teste de redutase em relação à temperatura da amostra.