Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Bruna Del Guerra de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-06122021-103022/
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Resumo: |
Introdução - A colonização intestinal prévia por bactérias multirresistentes (BMR) é um fator de risco para infecções da corrente sanguínea (ICS) e uma das principais complicações na fase inicial do Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (TCTH). Avaliamos o impacto do Lactobacillus plantarum na modulação do microbioma intestinal em candidatos ao TCTH colonizados por BMR. Métodos - Amostras de fezes foram obtidas previamente à introdução de L. plantarum e ao TCTH, na segunda semana de uso do L. plantarum, na neutropenia, na semana anterior a infecção e na enxertia do TCTH. Foram incluídos 42 candidatos a TCTH autólogo ou alogênico com diagnósticos oncohematológicos. Os participantes foram alocados em um grupo de intervenção (n=22) que recebeu cápsulas de L. plantarum (5x109 UFC) duas vezes ao dia antes do TCTH até o início da neutropenia e um grupo controle (n=20). A região V4 do gene rRNA bacteriano 16S foi sequenciada em 93 amostras de fezes de um subconjunto de 33 pacientes. Colonização por MDRO foi avaliada por cultura em meio seletivo e PCR para identificação de genes de resistências. Clonalidade dos isolados foi avaliada por PFGE. Resultados A média da adesão à intervenção foi de 86% (±11%) por cerca de 43(±29) dias de consumo. L. plantarum foi seguro, tolerável e associado a um aumento na abundância de Lactobacillales (p = 0,004). Aumento de Lactococcus e redução de Turicibacter foram identificados na segunda semana de uso de L. plantarum. Não houve diferença na redução de BMR entre os grupos, nem um mesmo perfil clonal dos isolados foi identificado entre os pacientes. Foi encontrado maior abundância de Enterococcus no grupo controle na enxertia do TCTH. Diversidades alfa e beta foram alteradas ao longo do procedimento de TCTH, independentemente do uso de L. plantarum. Conclusões - L. plantarum foi seguro e pode, potencialmente, reduzir os níveis fecais do gênero Enterococcus em candidatos a TCTH. No entanto, não mostrou impacto significativo na descolonização por BMR |