Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Starling, Roosevelt Riston |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-29032010-163308/
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Resumo: |
Buscando estabelecer controles públicos e empiricamente indexados para o comportamento verbal clínico do terapeuta de serviços, um modelo de Prática Psicológica por Evidências, chamado Prática Controlada, foi adaptado, testado e explorado quanto a algumas de suas possibilidades, em condições reais de aplicação. Esse modelo se fundamenta num arranjo específico dos procedimentos terapêuticos e em cinco instrumentos utilizados para a coleta de informações qualitativas e quantitativas pré-intervenção e na coleta continuada de dados empíricos referentes ao nível de perturbação psicológica do cliente, à qualidade da relação terapêutica e ao seu nível de engajamento nas tarefas terapêuticas, ao longo das primeiras 20 sessões de tratamentos de orientação analítico-comportamental para 34 clientes (10 homens, 33,3 ± 14,2 anos, e 24 mulheres, 35,6 ± 9,9 anos) em três cidades diferentes. As terapias foram conduzidas por três terapeutas experientes e quatro inexperientes. Os resultados indicaram que esse modelo de prática controlada produz indexadores empíricos que podem ancorar o comportamento verbal do terapeuta de serviços (suas interpretações e julgamentos teóricos e clínicos) e que são sensíveis à evolução de curto, médio e longo prazo da terapia, além de permitir a produção de evidências públicas clínica e socialmente relevantes dos resultados intermediários e finais do tratamento. Através da análise das séries temporais obtidas, os resultados também sugerem que a avaliação do cliente do seu nível de perturbação psicológica, do seu engajamento nas tarefas terapêuticas e na sua apreciação da qualidade da relação terapêutica pode responder a controles independentes e/ou a variáveis idiossincráticas. Apresenta-se uma discussão sobre teoria da mensuração, escalas de medidas e medidas em psicologia e em psicoterapia e algumas sugestões para pesquisas futuras são oferecidas. |