Bom Retiro: imagens, culturas e identidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Viggiani Junior, Edson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-09032017-142226/
Resumo: Esta pesquisa tem por objeto identificar e compreender as difusas fronteiras e os encontros entre as distintas etnias, culturas e nacionalidades presentes no bairro do Bom Retiro, zona central de São Paulo. A abordagem é multidisciplinar, e a fotografia é utilizada como método de pesquisa, meio de informação e expressão. A urbanização do lugar iniciou-se na última década do século XIX e intensificou-se com a construção da estação da Luz, no início do século XX. Desde então, o bairro é o mais cosmopolita do Brasil, porta de entrada para as mais diferentes origens; uma de suas principais características é a conexão residência-trabalho, desde a formação do bairro até os dias de hoje. O Bom Retiro tornou-se uma referência do comércio de confecções na capital paulista a partir da inserção da comunidade judaica no início do século XX, depois desenvolvido pela comunidade coreana e, mais recentemente, com o trabalho dos sul-americanos. É um pequeno universo de acentuadas diferenças étnicas e culturais e classes sociais distintas em convivência. A luta pela construção da própria narrativa pelos diferentes grupos alimentou identidades e alteridades, criando um espaço singular de polifonia cultural e de relações incomuns.