Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Carolina Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23032015-140800/
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Resumo: |
Esta dissertação se dedica à análise estratégica da contribuição das Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBTs) localizadas no Estado de São Paulo para as suas empresas incubadas. Para isso foi realizada um revisão teórica sobre tipos de incubadoras de empresas no Brasil e no exterior. Esta revisão teórica foi complementada com a abordagem da VBR - Visão Baseada em Recursos, que entende que organizações são conjuntos de ativos que podem ser tangíveis e intangíveis e que é fundamental entender quais ativos são mais relevantes para a consecução dos objetivos estratégicos das organizações, no caso desta dissertação, das IEBTs localizadas no Estado de São Paulo, sendo os recursos estratégicos estudados conhecimento científico das universidades e centros de pesquisa e recursos financeiros. As hipóteses elaboradas a partir da revisão teórica partiram da premissa que ativos intangíveis como o conhecimento científico e a rede de relacionamentos estabelecida com universidades e centros de pesquisa constituem ativos estratégicos mais relevantes para fomentar a inovação em empresas incubadas em IEBTs do que os ativos tangíveis. Foram testadas as seguintes hipóteses: H1a- Empresas incubadas em IEBTs que possuem relacionamento com universidades e centros de pesquisa realizam um maior número de lançamento de novos produtos que empresas incubadas em IEBTs que não possuem relacionamento com universidades e centros de pesquisa. H1b - Quanto maior o número de acordos formais das IEBTs com universidades e centros de pesquisa, maior o número de lançamento de novos produtos pelas empresas incubadas; H2 - Quanto maior o financiamento de agências de fomento e órgãos externos a empresas incubadas em IEBTs, maior o número de lançamento de novos produtos. A metodologia envolveu um questionário estruturado enviado para 44 incubadoras, que, depois de classificadas com IEBTs ou não, foram reduzidas para 34 IEBTs, das quais 31 IEBTs participaram das etapas seguintes da pesquisa, que incluiu entrevistas pessoais com gestores e visitas a todas as 31 IEBTs. Foi aplicado também um survey ao universo de 461 empresas incubadas em IEBTs no Estado de São Paulo, que gerou uma amostra de 108 respondentes, que após a análise de missing data e outros foi reduzida para uma amostra de 100 empresas respondentes. Os testes estatísticos realizados apresentaram como principais resultados: IEBTs no Estado de São Paulo possuem maior relacionamento com universidades que com centros de pesquisa; o número de acordos formais em IEBTs é maior com centros de pesquisa que com universidades; empresas em IEBTs que se relacionam com centros de pesquisa lançam mais produtos que empresas em IEBTs que se relacionam com universidades; empresas incubadas financiadas pelo BNDES lançam mais produtos que empresas financiadas pelo CNPq e outras agências de fomento à pesquisa. Estes resultados são analisados à luz da teoria. |