Percepções e construções de ameaça do governo Nicolás Maduro frente à Colômbia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Moura, Maria Paula Baesso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-02022023-162426/
Resumo: Essa dissertação propõe-se a analisar o processo de construção de ameaças e os movimentos de securitização do governo de Nicolás Maduro frente à Colômbia, discutindo as continuidades e mudanças ocorridas após o ano de 2016, quando se firma o Acordo de Paz do governo colombiano com à época maior guerrilha do país, as FARC. A hipótese da dissertação é que houve aumento de movimentos securitizadores pelo governo venezuelano, com a ampliação das percepções de ameaça, ou seja, mais agentes foram classificados como ameaça à Venezuela. Dessa forma, a dissertação pretende analisar sob a perspectiva da teoria da securitização dois períodos do governo venezuelano, o primeiro de 2013 a 2016 e depois de 2017 a 2021, apontando as continuidades e mudanças na segurança binacional e a percepção de ameaça venezuelana, as quais agregam ameaças estatais, como a interferência estadunidense pela Colômbia e o próprio governo de Iván Duque e a ameaças não-estatais, pelos grupos armados que operam principalmente na região fronteiriça. A metodologia do trabalho é a análise de estudos de casos em duas perspectivas, a de análise de discurso e de análise de conteúdo. Ao final, concluiu-se que a hipótese de que houve aumento de movimentos securitizadores pelo governo venezuelano, com a ampliação das percepções de ameaça foi comprovada, pois mais agentes, tanto estatais como não-estatais, foram classificados como ameaças.