Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mota, Bárbara Bianca Linhares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-03012023-103010/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Com o aperfeiçoamento e a ampla aceitação da via laparoscópica nas operações colorretais, houve a necessidade de treinamento específico dos cirurgiões em formação. Existem poucos estudos avaliando os resultados cirúrgicos e oncológicos das colectomias videolaparoscópicas, realizadas exclusivamente por médicos residentes e seu real impacto na segurança do paciente. OBJETIVO: analisar os resultados cirúrgicos e oncológicos das colectomias videolaparoscópicas realizadas por residentes de coloproctologia e comparar com os resultados observados na literatura. METODOLOGIA: trata-se de uma análise retrospectiva de pacientes submetidos a cirurgias colorretais por via videolaparoscópica, realizadas por médicos residentes do HCFMRP-USP, entre 2014 e 2018. Foram estudadas as características clínicas dos pacientes e os principais aspectos cirúrgicos e oncológicos durante período de um ano. RESULTADOS: Foram analisadas 191 operações, sendo que a principal indicação cirúrgica foi a neoplasia maligna. Destes, 67% eram adenocarcinomas estágio III, a maioria T3/T4 e menores que 5 cm. Fatores de mau prognóstico (indiferenciação tumoral, desmoplasia e diferenciação mucinosa) foram encontrados em 12% dos casos, e invasões perineural e angiolinfática em 46%. A duração média das cirurgias foi de 210±58 minutos. Houve necessidade de estoma em 21,5% dos pacientes, principalmente colostomia em alça. A taxa de conversão chegou a 23%, sendo 79,5% por dificuldades técnicas e os demais casos convertidos por acidentes intraoperatórios. A mediana do tempo de internação foi de 6 dias. Anemia pré operatória associou-se a uma maior taxa de complicações (11,5%) e reoperações (12%). Houve comprometimento das margens de ressecção cirúrgica em 8,6% dos casos. A taxa de subestadiamento linfonodal foi de 43%. A taxa de recidiva em um ano foi de 3,2% e a taxa de mortalidade, 6,2%. CONCLUSÃO: a videocirurgia colorretal realizada por médicos residentes apresentou eficácia e segurança semelhante aos dados encontrados na literatura. Palavras-chave: Cirurgia colorretal, videolaparoscopia, educação médica. |