Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Campos, Vítor Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-21052019-194419/
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Resumo: |
No estudo da desonestidade no comportamento econômico são poucas as pesquisas que avaliaram um fator essencial para qualquer tomada de decisão: o tempo. Não há na literatura trabalhos que estudem o comportamento desonesto em uma extensão de pressão temporal maior do que a dos segundos. Assim, se faz necessário avaliar a influência do tempo sobre o comportamento desonesto nos diferentes níveis em que ele se apresenta. O objetivo do trabalho foi verificar se grupos trapaça, sob diferentes pressões temporais, relatam ter completado um número maior de matrizes do que grupos sem-trapaça sob as mesmas condições temporais, porém sem a possibilidade de trapacear na tarefa. Noventa e dois participantes universitários foram separados em grupos sem-trapaça e trapaça. Na Tarefa das Matrizes, os participantes dos grupos sem-trapaça, que não poderiam agir de forma desonesta, receberam uma folha de testes e uma folha de resposta. A folha de testes continha 20 matrizes, cada uma com 12 números decimais. Os participantes tiveram 2,5; 5; ou 10 minutos, dependendo do grupo alocado, para encontrar dois números, por matriz, que adicionados, resultavam em dez. Neste experimento, pagou-se um real para cada matriz que o participante afirmava ter resolvido. Ao fim do tempo, os participantes contaram o número de matrizes que resolveram, o escreveram na folha de resposta, e levaram as folhas ao experimentador, que verificou os números e os pagou. Os participantes do grupo trapaça, que poderiam agir de forma desonesta, realizaram a mesma tarefa. Porém, ao fim do tempo, eles contaram o número de matrizes que resolveram, rasgaram a folha de testes e a descartaram. Depois disso, retornaram às suas cadeiras e escreveram o número de matrizes resolvidas na folha de resposta. Eles então deram a folha de respostas ao experimentador, que os pagou sem verificação. O número de matrizes relatadas como resolvidas foi apresentado pelas médias por minuto sobre o total da duração da tarefa para cada grupo. Os participantes dos grupos trapaça, considerando todas as pressões temporais, relataram ter resolvido mais matrizes do que os participantes dos grupos sem-trapaça (M =1.45, DP = 0.82 vs. M = 1.13, DP = 0.66, F(1;86) = 5.20, p = 0.03). Os participantes do grupo-trapaça, afirmaram ter resolvido mais matrizes, considerando as médias por minuto, que os participantes do grupo-sem-trapaça, ambos sob a pressão temporal de 5 minutos (M = 1.43, DP = 0.78 vs. M = 0.80, DP = 0.43, F(1;28) = 7.42, p = 0.01). Os resultados encontrados corroboram com a literatura que avaliou a trapaça, utilizando a Tarefa das Matrizes sob a pressão temporal de 5 minutos, demonstrando que os participantes agem de forma desonesta quando têm a oportunidade de fazê-lo. No entanto, verificou-se que o mesmo não acontece sob as pressões temporais de 2,5 e 10 minutos, indicando que a pressão temporal modula o comportamento desonesto dos indivíduos de formas diferentes, dependendo a extensão da pressão temporal avaliada |