Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Leal, Mara de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-26092013-111136/
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Resumo: |
Em momentos de mudanças velozes e de instabilidade do mundo do trabalho, investigações sobre constructos, como a autoeficácia e os interesses profissionais, são relevantes, objetivando maior entendimento no que se refere ao desenvolvimento de carreira de jovens e adultos. No âmbito dos modelos sóciocognitivos da carreira de Lent, Brown e Hackett (1994), este estudo visa analisar a relação entre interesses e crenças de autoeficácia, bem como estudar os interesses e a autoeficácia em função da procedência escolar, sexo e nível socioeconômico familiar. Os participantes da pesquisa foram 241 alunos, de ambos os sexos, do terceiro ano do ensino médio, regular e técnico, com idades entre 16 a 20 anos, provenientes de duas instituições públicas de ensino, de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Os instrumentos aplicados coletivamente foram: (a) Questionário de Identificação; (b) Inventário de Autoeficácia em Desenvolvimento da Carreira (CD-SEI) - versão brasileira e (c) Avaliação dos Interesses Profissionais (AIP). Os resultados não apontaram diferenças significativas na percepção da autoeficácia em desenvolvimento da carreira em relação à procedência escolar e ao sexo; no entanto, em relação ao nível socioeconômico familiar verificou-se que alunos de condições socioeconômicas mais elevadas se percebem mais capazes de lidar com questões relativas ao desenvolvimento da carreira que alunos do nível socioeconômico mais baixo. No que se refere aos interesses profissionais, não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas em função da variável nível socioeconômico, porém, verificou-se que os estereótipos de gênero ainda predominam na formação dos interesses dos adolescentes e que os alunos provenientes do ensino médio técnico possuem interesses mais claros que alunos do ensino médio regular. Foram verificadas correlações baixas, mas estatisticamente significativas entre as dimensões e escore total da autoeficácia e as escolhas reais em alguns campos de interesses. Estes resultados indicam pistas para intervenções baseadas no referencial da Teoria Social Cognitiva de Carreira, que visem o trabalho da autoeficácia em desenvolvimento de carreira, principalmente, com estudantes de níveis sociais e econômicos mais baixos e que contemplem também questões relativas às diferenças de gênero, no que se refere aos interesses profissionais. No futuro será indicado o estudo das variáveis investigadas em diferentes amostras e inclusão de outras variáveis consideradas importantes para perspectiva da Teoria Social Cognitiva de Carreira, tais como as expectativas de resultado, os objetivos, o desempenho escolar, dentre outras. |