Novos complexos de Cu(II) com ligantes fluorados para o tratamento de leishmaniose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Maffei, Rodrigo da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46134/tde-26042010-154558/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo a síntese e caracterização de novos complexos de Cu2+ com α-hidroxicarboxilatos fluorados, como forma de aumentar a lipofilicidade dos mesmos e, conseqüentemente, a sua biodisponibilidade. Os sólidos de coloração azul obtidos foram caracterizados por análise elementar e métodos espectroscópicos (eletrônico e infra-vermelho), confirmando a coordenação do metal a dois equivalentes dos ligantes, que se coordenam através da carboxila e da α-hidroxila. Testes de partição em vesículas multi-camadas de lecitina indicaram que o complexo derivado do ácido trifluorolático é o mais lipossolúvel. A capacidade dos complexos catalisarem a reação de formação de espécies reativas de oxigênio pela reação com peróxido foi estudada por um método fluorimétrico (oxidação da 1,2,3- dihidrorodamina), sendo que os complexos fluorados em geral apresentaram menor taxa de formação de espécies oxidantes. A atividade anti-leishmânica dos compostos foi estudada em promastigotas de Leishmania amazonensis, tendo o complexo bis(trifluorolactato) de cobre(II) apresentado a maior atividade, que foi entretanto menor que o íon livre Cu(II), o que sugere que o ligante sirva como um transportador de metal para o alvo. Todos os complexos foram menos tóxicos a células de mamífero (HeLa). Nossos dados indicam que o aumento de lipofilicidade e/ou da taxa de formação de radicais livres pode ser uma estratégia interessante para o desenvolvimento de metalofármacos anti-leishmânicos a base de cobre