Quando a religião não é (não pode ser) mais unânime: uma etnografia das práticas discursivas dos ateístas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Quintanilha, Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-09052019-130502/
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a crítica ateísta à religião no Brasil, mobilizando metodologicamente a discussão de Daniel Cefaï sobre dinâmicas coletivas em torno de problemas públicos. Assim, procuramos demonstrar a regularidade discursiva presente na formulação ateísta brasileira ao identificar seus usos em diferentes arenas. Utilizamos como material empírico, de um lado, os memes produzidos por essa comunidade e depoimentos destinados a ela, que narram a ruptura com um pertencimento religioso; e, de outro, a atuação da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, seu ativismo jurídico engajado nas discussões a respeito da constitucionalidade da natureza confessional do ensino religioso público. Defendemos a existência de uma sensibilidade ateísta transversal a todas essas arenas, que se adapta por razões pragmáticas.