Parques urbanos no Brasil - 2000 a 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sakata, Francine Mariliz Gramacho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-20092018-143928/
Resumo: Nesta tese o parque urbano brasileiro dos primeiros anos do século XXI é apresentado como uma fi gura diferente dos parques dos séculos XIX e XX. As diferenças dizem respeito, principalmente, aos programas de uso e à distribuição pelo espaço urbano. Jardins urbanos que se destinavam à fruição das elites no século XIX e das massas no século XX apresentam-se, entre 2000 e 2015, como fi gura híbrida, relacionada à preservação ambiental e ao lazer mas não necessariamente a ambos. Surgem novos tipos de parque, como os lineares, que tanto se apresentam em forma de conjuntos de pequenos espaços livres articulados por curso d´água, como de projetos de grande envergadura que articulam uma sequência de parques no território urbano. Em algumas capitais brasileiras, como São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Campo Grande, Vitória, Recife e Manaus, o número de parques públicos se multiplicou no período. O mesmo processo não foi observado em capitais litorâneas como Rio de Janeiro e Fortaleza, onde a orla segue como um grande parque linear. Todo o conjunto de parques vistos demonstra que houve mudança na percepção do valor do parque urbano pela sociedade brasileira, fato capitalizado pelo poder público e pela iniciativa privada. As novas características e as localizações dos parques em bairros periféricos onde a renda dos moradores é baixa impõem novos desafi os para o projeto e a gestão.