Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Beauchamps, Mariana Barone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-11052023-161653/
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Resumo: |
Neste trabalho busca-se uma aproximação entre dois autores, Cervantes e Machado de Assis. Apesar da distância temporal que os separa, há entre eles vários pontos comuns: a vida em épocas conturbadas e marcadas por profundas mudanças, o pioneirismo na estética literária e na participação em suas respectivas escolas literárias, a visão clara e objetiva do mundo. Tal aproximação será feita por via temática, utilizando-se do relacionamento humano, freqüentemente abordado por eles. Para tanto, serão analisados os textos El Curioso Impertinente, novela cervantina interpolada no Quixote de 1605, e \"A Cartomante\", conto machadiano publicado em Várias Histórias, de 1896. A fábula dos dois textos é semelhante: um triângulo amoroso entre dois amigos e a esposa de um deles. Mas o desenvolvimento das histórias diverge por completo. Cervantes faz uma crítica à visão idealizada do amor e da amizade, e mostra como a idealização distorce a visão do mundo de suas personagens, levando-as a situações extremas, às quais elas acabam por sucumbir. Já Machado mostra a fragilidade das relações humanas, as quais sucumbem á fraqueza das personagens, que buscam apenas o sucesso social e criam, assim, uma rede de relações onde cada um satisfaz aos interesses do outro, deixando muito pouco espaço para os sentimentos. E assim. os dois autores constróem textos com uma fina análise psicológica, densos e muito diferentes, apesar do ponto de partida semelhante. E provam, mais uma vez, as infinitas possibilidades da literatura |