Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Graziadio, Thaise |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-09082005-152503/
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Resumo: |
O objetivo desta tese é verificar se, e como a Estratégia Modular implementada por uma montadora de automóveis influencia os fornecedores de componentes que ocupam o 2º. nível da cadeia de suprimento modular. A estratégia visa aumentar a eficiência e a rentabilidade da produção e do negócio, e integra ações para reduzir custos e aumentar a produtividade através de montagem final em módulos, e para reduzir riscos do investimento via externalização de atividades de produção e projeto para os fornecedores. O método estudo de caso foi utilizado na análise de duas cadeias produtivas (mesma montadora), uma convencional e outra modular, e que produzem carros semelhantes. Foram selecionados dois módulos de cada carro: suspensão e cockpit. Em cada cadeia, foram estudados dois níveis de fornecedores: 1º. (ou sistemistas) e 2º. (fornecedores de componentes). Comparada à convencional, a organização modular se caracteriza pelo fluxo físico consolidado (de conjuntos e módulos), pela redução de número de fornecedores diretos da montadora, e criação de um nível intermediário, o do sistemista (fornecedor de módulo), entre outros. De modo amplo, os fornecedores sistemistas assumem atividades da produção, projeto e gestão de fornecedores, antes exclusivas da montadora, além de se instalarem perto da linha final. Entretanto, a pesquisa revelou dois tipos de sistemistas: montador, que gerencia compras de peças, monta os módulos e os entrega na linha final participação (atuação em projeto muito limitada) e o integrador que participa do projeto dos componentes (desde o conceito do produto até a produção), coordena técnica e comercialmente os fornecedores para que preços, prazos de entregas e qualidade estejam em conformidade, e garante a funcionalidade do módulo. A estratégia modular da montadora afeta, embora menos, os fornecedores nível 2, sendo que as mudanças são mais fortes para os que fornecem para o sistemista integrador pois a chance de perder contato direto com a montadora é maior e, junto, se perde acesso a novos projetos, melhorias tecnológicas e oportunidades rentáveis. O maior valor agregado ao produto do sistemista e a externalização causam várias mudanças de produto, processo e relações de suprimento entre o integrador e o nível 2. Quanto ao fornecedor do sistemista montador, as mudanças se concentram basicamente em logística e gestão da qualidade. |