Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1974 |
Autor(a) principal: |
Mello Jorge, Maria Helena Prado de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-01112016-180515/
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Resumo: |
Estudaram-se as perdas fetais ocorridas no distri to de São Paulo, no período de dois anos (1 de junho de 1968 a 31 de maio de 1970) e cuja residência da mãe se localizasse também no distrito de São Paulo. O trabalho objetivou o estudo das mesmas segundo as variáveis fornecidas pelos atestados dos nascidos mortos, que se constituiram em seu material básico. O ponto de vista social foi focalizado através dos aspectos referentes à cor, filiação, naturalidade e profissão dos pais. Os itens relativos a sexo, duração da gestação, local onde ocorreu o evento, história obstétrica, idade da mãe e causa da perda constituiram o conjunto de dados para análise do ponto de vista médico-estatístico. Quanto ao problema da causa, é de se destacar que esta é a primeira vez que tal aspecto é analisado entre nós. Utilizando dados obtidos atravês da \"Investigação Interamericana de Mortalidade na Infância\", foi possível obter o coeficiente corrigido de mortalidade perinatal. A pesquisa visou ainda ao estudo das implicações que as perdas fetais acarretam no campo Jurídico. Quanto aos resultados, devem ser destacados o problema do registro de perdas por local de ocorrência e não de residência, a maior proporção de ilegitimidade nas perdas fetais precoces e a maior proporção de pais naturais da região leste do Brasil. A razão de masculinidade se mostrou maior quanto menor fosse o tempo de gestação. Alguns dados permitiram inferir que existe uma sub-enumeração de perdas precoces e intermediárias. Verificou-se ainda que, aproximadamente, 86% das perdas ocorreram em hospitais,que a quarta parte dos casos estudados foi produto de primeira gestação e que em 85% das perdas o parto foi normal. Relativamente à idade da mãe, foi verificado que o risco de vir a ter uma perda - excetuando-se o grupo de mulheres de menos de vinte anos - aumenta com a idade materna. Em face de erros e imperfeições quanto ao preenchimento do atestado e da ausência de alguns dados de grande interesse para a Saúde Pública, foi sugerida a adoção de novo modelo de atestado de óbitos perinatais. |