Concentração e acúmulo de nutrientes pela cultura do gergelim (Sesamum indicum, L.), cultivar Venezuela

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Santos, Romildo Albuquerque dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-193258/
Resumo: Tendo-se como objetivo conhecer o comportamento nutricional da cultura de Gergelim (Sesamum indicum, L .), instalou-se um ensaio no campo experimental do Departamento de Agricultura e Horticultura, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, visando analisar o crescimento, determinar as concentrações, calcular a acumulação de nutrientes e avaliar a exportação pela colheita do cultivar Venezuela, em diferentes estádios de desenvolvimento. O experimento foi conduzido no decorrer do ano agrícola 1981/1982, num solo Terra Roxa Estruturada, Série Luiz de Queiroz. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, um cultivar e oito épocas de amostragem. As primeiras amostras foram coletadas 28 dias após a emergência das plântulas (desbaste) e as demais em intervalos regulares de 12 dias, de tal maneira que sempre houvessem outras quatro competitivas na fileira. No material coletado (folha, caule e fruto), determinou-se os teores e acúmulo de macronutrientes e micronutrientes, com exceção do molibdênio e cloro, assim como a quantidade de matéria seca. Concluiu-se que: a) até os 112 dias a produção de matéria seca foi de 14,00 toneladas por hectare; b) a matéria seca acumulada nas folhas tem representação quadrática, nos caules é sigmoidal e nos frutos linear; c) a concentração dos nutrientes foi sempre maior nas folhas do que nos caules, com exceção apenas do potássio; d) a acumulação dos nutrientes foi sempre maior nas folhas do que nos caules, com exceção do potássio e do zinco; e) a concentração dos nutrientes nos órgãos amostrados, ocorreu na seguinte ordem: Folha: N (3,97%) > K (3,60%) > Ca (2,91%) > P (0,54%) > Mg (0,45%) > S (0,30%). Fe (772,46ppm) > Mn (311, 83ppm) > Zn (117,20ppm) > B (95, 33ppm) > Cu (22, 99ppm ). Caule: K (6,14%) > N (1,48%) > Ca (1,36%) > Mg (0,42%) > P (0,40%) > S (0,22%). Fe (528,08ppm) > Mn (148,41ppm) > B (72,28ppm) > Zn (65,09ppm) > Cu (15,89ppm). Fruto: K (1,86%) > N (1,61%) > Ca (0,41%) > P (0,40%) > Mg (0,21%) > S (0,20%). Fe (282,24ppm) > B (41,04ppm) > Mn (30,87ppm) > Zn (22,04ppm) > Cu (16,33ppm). f) a acumulação total dos nutrientes pela planta inteira foi crescente com a idade até os 112 dias, com exceção do P, K e B nas folhas e Ca, B e Fe nos caules. g) a acumulação pela planta (mg/planta) foi em ordem decrescente: N (5391,70) > K (4075,26) > Ca (2759,85) > P (986,72) > Mg (667,97) > S (647,01). Fe (134,42) > Mn (21,64) > Zn (10,54) > B (8,01) > Cu (3,81). h) a exportação através da colheita (mg/planta) foi em ordem decrescente : N (1931,10) > K (1747,70) > Ca (528,68) > P (492,69) > S (260,67) > Mg (245,54). Fe (67,17) > B (3,92) > Mn (3,75) > Zn (2,67) > Cu (1,54).