Estudo sobre o hábito e controle da lagarta rosada, Pectinophora gossypiella (Saunders, 1844) (Lepidoptera-Gelechiidae) em algodoeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Fornazier, Mauricio José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-100713/
Resumo: Visando fornecer maiores subsídios sobre o hábito e controle da lagarta rosada do algodoeiro, Pectinophora gossypiella (Saunders, 1844) (Lepidoptera-Gelechiidae), elaborou-se o presente trabalho. Os experimentos de laboratório foram conduzidos no Departamento de Entomologia da ESALQ-USP, Piracicaba, SP, e os de campo, em Tietê, SP. Observou-se que a lagarta rosada antes de penetrar na maça alimenta-se da bracteola e só após escava seu orifício de penetração na região denominada meio-centro. A sobrevivência larval foi da ordem de 37,35%; a penetração nas maças chegou a 52,00% e o número de sementes destruídas por lagarta durante o seu desenvolvimento foi, em média, de 2,5. O local preferido para oviposição foi a maça, com 95,9% dos ovos. A menor resistência à penetração foi observada na região denominada meio-centro. A análise de regressão mostrou não haver significância, ao nível de 5% de probabilidade, entre a flutuação populacional de adultos e os fatores meteorológicos estudados. Também não houve correlação entre o número de adultos capturados em armadilhas de monitoramento e a infestação de maças. As eficiências obtidas com isca tóxica no controle de adultos mostraram que esta pode ser utilizada como integrante de um esquema de manejo da praga. A metodologia empregada para instalação de experimentos de campo para controle químico da lagarta rosada mostrou-se promissora em relação ao método convencional. Dentre os produtos químicos utilizados destacaram-se o bifenate (FMC 54.800) a 50 e 40 g i.a./ha, cypermetrin (Arrivo 20 CE) a 50 g i.a./ha e permetrin (Pounce, 38,4 CE) a 100 g i.a./ha.