Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Amanda Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9142/tde-08112024-123509/
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Resumo: |
O dimorfismo sexual é amplamente observado em várias condições clínicas, bem como em indivíduos saudáveis, impactando significativamente a saúde humana. Este trabalho aborda análises de transcriptoma visando investigar assinaturas moleculares que envolvem as diferenças sexuais em humanos. Em primeiro lugar, investigamos o dimorfismo sexual em células e tecidos humanos saudáveis, utilizando dados do projeto Genotype-Tissue Expression (GTEx) e de single-cell. Além disso, introduzimos o XYAnalyzer, uma ferramenta para anotação do sexo das amostras com base na expressão gênica. Este estudo permitiu elucidar diversos genes diferencialmente expressos em ambos os sexos, além de demonstrar diferenças significativas específicas de cada tecido. Várias assinaturas associadas a linfócitos B e células B secretoras de anticorpos foram encontradas na tireoide de mulheres, o que pode explicar a predisposição a doenças autoimunes em mulheres. Em segundo lugar, analisamos as diferenças sexuais no contexto da sepse. Para isso, selecionamos estudos de sepse e realizamos diversas análises de transcriptoma. Identificamos assinaturas gênicas consistentes entre homens e mulheres, destacando a presença de diversos marcadores do sistema imunológico. Além disso, uma alta densidade de genes co-expressos, bem como vias de sinalização enriquecidas, foi identificada em indivíduos na pré-puberdade. Por fim, encontramos diferentes proporções de tipos celulares em homens e mulheres, como neutrófilos e monócitos. No entanto, meninas na pré-puberdade exibiram diminuição de linfócitos T CD8, além de apresentarem marcadores canônicos dessas células diferencialmente expressos. Os resultados apresentados neste trabalho elucidam diversas diferenças moleculares ao nível transcricional entre homens e mulheres em condições saudáveis e na sepse. |