Sobrevida após radioterapia para gliomas de alto grau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marra, Joana Spaggiari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17159/tde-04012017-143005/
Resumo: Sobrevida após radioterapia em pacientes com glioma de alto grau Introdução: Gliomas de alto grau são os principais tumores primários do sistema nervoso central em adultos, cujo prognóstico permanece invariavelmente ruim, mesmo com a terapia atual: cirurgia e quimioirradiação. Na radioterapia utiliza-se de técnicas conformacionais (3DRT) e de intensidade modulada do feixe (IMRT). Objetivos: Avaliar a sobrevida dos pacientes tratados na instituição e os fatores que influenciam os resultados. Métodos: Análise retrospectiva dos tratamentos terapêuticos de pacientes diagnosticados com gliomas de alto grau entre 2009 e 2014 e tratados com radioterapia no Serviço de Radioterapia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCRP-USP). Resultados: A sobrevida mediana obtida foi 16,63 meses, 29 pacientes (61,7%) foram à óbito e os demais encontravam-se em seguimento até o momento da análise. IMRT correspondeu à modalidade de tratamento em 68,1% dos casos, a duração média da radioterapia foi de 56 dias, com intervalo médio (demora) entre cirurgia e o início da radioterapia de 61,7 dias (27 a 123 dias). Observamos que idade, ressecção macroscópica total, tipo histológico e utilização de temozolomida adjuvante influenciaram a taxa de sobrevida (p<0,05). A sobrevida global estimada é de 18 meses (estimativa Kaplan Meyer). Nossa série avaliou os pacientes tratados e os dados corroboram os já relatados na literatura, respaldando o protocolo de tratamento institucional.