Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gabriel Filho, Luiz Tadeu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-12112015-155031/
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Resumo: |
Esse trabalho teve como objetivo explorar como se dá a experiência de estudantes de Psicologia em seu primeiro contato com pessoas com sofrimento mental, tendo para isso base teórica e prática de estágio, em disciplina introdutória da área de Psicopatologia; e, ao mesmo tempo, refletir sobre a influência dessa experiência na concepção dos alunos sobre o tema. Na Introdução teórica, são apresentadas uma trajetória da história frente à doença mental e a construção dos atuais dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial brasileira. Discute-se a importância do contato com o outro para o reconhecimento de si mesmo e da realidade como determinantes para o enfrentamento de uma possibilidade de ruptura de si e da realidade. Aborda-se, assim, a concepção do aluno sobre a loucura e a descrição da proposta de estágio central a este trabalho, que busca trazer um modelo inovador de introdução dos alunos ao tema e à prática em saúde mental. Para dar conta dos objetivos, foi aplicado o procedimento Desenho-Estória com tema (DE-t) em 63 estudantes e refletiu-se acerca do acompanhamento semanal de um grupo de 6 (seis) estagiários em atendimentos a um usuário de um centro de atenção psicossocial. Foram realizadas entrevistas anteriores e posteriores o período da prática, recolhendo-se, também, relatos escritos sobre cada atendimento, realizando-se a análise do discurso desse material. Apresentam-se as análises e as discussões dos DE-t, das entrevistas iniciais, dos relatórios semanais produzidos e, por fim, das entrevistas realizadas após o fim da experiência. Os resultados mostram a sucessiva aproximação do aluno com a doença mental, tornando-a concreta. A concepção inicial indicava o doente mental como violento, triste, angustiado frente à existência e com pouco contato com a realidade. Com o tempo, a distância e o pouco conhecimento sobre o tema foram mudando, sendo que os alunos puderam tomar contato com a realidade do usuário e das instituições. Destacou-se, ainda a ambiguidade entre a disponibilidade do aluno e as angústias do contato desses alunos com a doença mental. Ao final desse percurso, pôde-se observar o êxito do objetivo proposto, ao relatar-se a trajetória desses estudantes diante da doença mental, as mudanças em sua forma de conceber e disponibilizar-se a essa relação, mostrando-se a importância do paralelo entre teoria e prática no ensino de Psicopatologia |