Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bastos, Luis Fabiano Assaf |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21132/tde-29012015-151905/
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Resumo: |
O trabalho tem o objetivo geral de estudar os efeitos transientes de alta frequência do regime de ventos na ressurgência de Cabo Frio, utilizando para este fim dados oceanográficos e saídas do modelo oceanográfico HYCOM. Para atingir este objetivo utilizou-se um conjunto de dados oceanográficos bem como de ventos obtidos junto ao Banco Nacional de Dados Oceanográficos (BNDO) do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM). Estes dados são provenientes de duas comissões realizadas pelo ex-Navio Oceanográfico Almirante Saldanha, uma no período de 16 a 23 de janeiro de 1986 e outra no período de 09 a 22 de setembro de 1972. Os dados mostram uma flutuação na estrutura termohalina da região de Cabo Frio, presumivelmente, associada aos eventos de ressurgência ocorridos devido à variação no campo de ventos predominantes na região, mais especificamente, perturbações de alta frequência como a brisa do mar (BM) e a passagem de sistemas frontais na região. Com os resultados preliminares do presente trabalho podemos inferir a existência de uma correlação entre a atuação da BM no regime de ventos com uma intensificação da ressurgência em Cabo Frio já que a circulação local tem o efeito de alterar tanto a intensidade quanto a direção dos ventos predominantes naquela região fazendo com que o vento resultante se torne mais intenso e com uma tendência de ficar paralelo à costa o que favorece à ocorrência do fenômeno da ressurgência. Com os dados de setembro de 1972 observamos também um comportamento interessante da profundidade da isoterma de 16ºC, que é um bom indicador da intensidade da ressurgência, quando a mesma altera sua profundidade em torno de 50m, passando de 70m para 20m, fato este visivelmente associado à alteração no campo de ventos devido à passagem de um sistema frontal na região. |