Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Cléa Regina de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-21012021-144839/
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Resumo: |
A fundamentação filosófica do conceito de pessoa para a Bioética, área de estudos interdisciplinares, é imprescindível para o resgate da importância da Ética na área da Saúde. Esta investigação teórica, de cunho crítico-reflexivo, se desenvolve em torno do pensamento de Tristram Engelhardt, tendo como pressupostos o Humanismo e o Secularismo, originados na modernidade, como panorama para a ética contemporânea pluralista. Os dois conceitos de pessoa, em sentido estrito e em sentido social, estabelecem a diferença entre vida biológica humana e vida humana pessoal, apresentando as características de autoconsciência e racionalidade para imputabilidade moral. A categoria de estranhos morais, decorrente do conceito de pessoa em sentido estrito, desencadeia a discussão dos princípios de autonomia e de consentimento, tendo em vista o acordo mútuo entre pessoas frente à diversidade moral nas situações de dilemas éticos na assistência à saúde. Sucintamente se apresenta a proposta existencialista sartreana como um forma de reflexão sobre a questão da consciência e a da liberdade. Finalmente, ressalta-se a contribuição teórica do filósofo e médico Engelhardt para a Bioética que, mesmo em meio a outros modelos da ética aplicada, sua concepção de pessoa constitui uma ferramenta útil nas questões de pertinência ética, frente aos desenvolvimentos das ciências biomédicas, e também para o equacionamento do papel do sujeito moral. Apresenta-se, brevemente, duas concepções de responsabilidade (Jonas e Lévinas), pois a questão da responsabilidade surge subjacente às idéias de permissão em Engelhardt e de liberdade em Sartre. |