Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Késsia Suênia Fidelis de Mesquita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-14072015-093949/
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Resumo: |
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), comumente observada em crianças e adolescentes, é uma das causas intrínsecas mais frequentes do desgaste erosivo. O objetivo dessa pesquisa foi realizar um estudo exploratório e analítico em crianças e adolescentes com idade entre 10 e 15 anos com DRGE e identificar possíveis diferenças entre grupos Casos e Controles quanto à presença de halitose, fluxo salivar, pH, capacidade tampão da saliva, lesões de desgaste erosivo e cárie dentária, classificação socioeconômica e qualidade de vida. Trinta voluntários participaram da pesquisa, sendo 15 do grupo Caso e 15 do grupo Controle. Informações sexo e idade foram coletadas durante a anamnese. A presença de halitose foi verificada por meio de avaliação organoléptica. A avaliação salivar foi realizada pelo fluxo salivar estimulado e o pH e a capacidade tampão (técnica de Ericsson), medidos com um pHmetro digital. Para a classificação econômica, utilizou-se o Critério de Classificação Econômica Brasil 2014 (CCEB/2014). Os voluntários responderam um questionário sobre qualidade de vida, validado no brasil (Child-OIDP) para faixa etária de 11-14 anos de idade. Além disso, foi realizado exame clínico para detecção de desgaste erosivo e cárie dentária de acordo com os índices BEWE e ICDAS, respectivamente. Os dados foram analisados pelo software STATA 9. As variáveis categorizadas sexo, idade, halitose e classificação socioeconômica e as variáveis numéricas fluxo salivar, capacidade tampão e pH não apresentaram diferença estatística entre os grupos (p > 0,05). O grupo Caso apresentou diferença significativa comparado ao grupo Controle para as variáveis BEWE e ICDAS. Apenas o desgaste erosivo e a presença de lesões de cárie foram associados a DRGE. O BEWE e o ICDAS podem ser considerados métodos auxiliares para o diagnóstico de pacientes com refluxo patológico. A relação interdisciplinar entre os profissionais de saúde, em especial, cirurgiões dentistas e médicos gastroenterologistas, é essencial para melhor conduta médica-odontológica de pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico. |