Dilatação mediada por fluxo da artéria braquial em gestantes tabagistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Nicolau, Luís Guilherme Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-24012010-195007/
Resumo: Introdução: O hábito de fumar causa inúmeros prejuízos à saúde, entre os quais aumenta o risco de disfunção endotelial. Atualmente, o método mais utilizado para a avaliação não invasiva da função vascular, é a dilatação mediada por fluxo da artéria braquial: através da ultrassonografia. Objetivos: Avaliar em que tempo ocorre à máxima dilatação, e se existe diferença na avaliação da função endotelial avaliada pela ultrassonografia ao comparar quatro grupos de mulheres (gestantes ou não e fumantes ou não). Métodos Estudo transversal no qual foi realizada a mensuração do diâmetro da artéria braquial em repouso e em quatro tempos após estímulo (30, 60, 90 e 120 segundos) em quatro grupos de mulheres entre 20 e 30 anos de idade, incluindo gestantes entre 24 e 28 semanas de idade gestacional: gestantes não fumantes (N=47), gestantes fumantes (N=33), mulheres não fumantes (N=34) e mulheres fumantes (N=19), resultando em 133 avaliações. Resultados: Dados antropométricos, idade, paridade e idade gestacional não houve diferença significativa nos grupos estudados, bem como, os níveis de pressão arterial diastólica (PAD) (mmHg) e índice de massa corporal. Uma diferença significativa foi observada entre o número de cigarros consumidos por semana entre gestantes e não gestantes (p=0,04). A DMF foi maior entre as gestantes não fumantes em comparação às fumantes (11,50 ± 5,77 vs. 8,74 ± 4,83; p=0,03) como também no grupo de não gestantes não fumantes em comparação as fumantes (10,52 ± 4,76 vs. 7,21 ± 5,57; p=0,03). Ambas com diferença significativa em relação ao grupo controle. Em relação à avaliação da dilatação nos diferentes tempos, esta foi máxima para todos os grupos no tempo 60 segundos após a desinsuflação. Uma diferença significante foi observada em todos os tempos e entre todos os grupos. Conclusões: A máxima dilatação mediada por fluxo foi observada 60 segundos, após o estímulo em todos os grupos. O hábito de fumar parece levar a disfunção endotelial, tanto em mulheres gestantes quanto em não gestantes, o que foi demonstrado por uma menor dilatação mediada por fluxo nas fumantes.