Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santiago, Daniela de Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-27112017-145825/
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Resumo: |
As Unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) devem ser a principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo deste estudo foi analisar acesso dos usuários do SUS às unidades de APS a partir de três dimensões: disponibilidade, acessibilidade e aceitabilidade. Trata-se de um estudo de caso com múltiplas abordagens realizado na Região de Saúde de Barretos, São Paulo. A investigação foi pautada em três aspectos que influenciam o acesso: fatores do sistema de saúde, percepção dos gestores e dos usuários. As fontes de evidências utilizadas foram dados secundários, análise espacial das unidades de APS com auxílio de Sistema de Informação Geográfica (GIS), entrevista com gestores da pesquisa Política, Planejamento e Gestão das Regiões e Redes de Atenção à Saúde no Brasil e entrevista com usuários do Programa Nacional de Melhoria de Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Os principais achados na dimensão da disponibilidade foram que o número da unidade de APS está de acordo com o recomendado pelo Ministério da Saúde. De acordo com os gestores nas unidades, há falta de integração entre os serviços e os médicos, que estão centrados nos principais centros urbanos da região. Para os usuários, o tempo de espera está dentro das expectativas. Na acessibilidade, a distribuição geográfica das unidades está adequada na maior parte dos municípios, onde os usuários realizam o trajeto em até 10 minutos e consideram como sendo fácil ou muito fácil o acesso, mas a maioria dos gestores desconhecem critérios de distribuição geográfica dos recursos. Na aceitabilidade, grande parte dos usuários aceita o cuidado recebido pelos profissionais de saúde das unidades de APS. O acesso às unidades de APS na região de Barretos revelou resultados positivos, porém a maior parte não possui ocupação profissional. Nos achados, fica evidenciada a necessidade dos gestores públicos aprimorarem a gestão em alguns aspectos como introdução de sistema de informação para agendamento de consultas, ampliação do horário de atendimento, utilização de SIG, pois permite a identificação de áreas mais vulneráveis e aquelas que necessitam de investimentos - e a melhoria na comunicação para que a população entenda o papel das unidades de APS para a prevenção e promoção à saúde, as quais possam se efetivar como coordenadoras do cuidado das Redes de Atenção à Saúde (RAS). A APS fortalecida permite que o sistema se organize nos três níveis da atenção, obtenha melhor desempenho no planejamento das ações, otimize os recursos e contribua para a melhoria das condições de vida da população na região |