O acervo arqueológico como patrimônio gerador: uma proposta para o Museu de Arqueologia de Pedrinópolis/MG.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Denardo, Thandryus Augusto Guerra Bacciotti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-04102024-153436/
Resumo: A presente tese teve como objetivo investigar a possibilidade de utilizar o acervo arqueológico de um museu como um conjunto de objetos geradores, isto é, objetos que servem como ponto de partida para problematizar a realidade presente. Para tal, foi escolhido o acervo do Museu Municipal de Arqueologia Maria Adelaide, localizado em Pedrinópolis, município do Triângulo Mineiro onde está o sítio arqueológico Santa Luzia, o mais antigo com vestígios cerâmicos relacionados a uma ocupação Kayapó Meridional na região, possivelmente antepassada do povo Panará. A fim de substanciar as possibilidades de trabalho, foram discutidas as relações entre Arqueologia Pública e Educação Patrimonial, especialmente no cenário brasileiro. Para este fim, foi feito um levantamento bibliográfico dos trabalhos publicados na Revista de Arqueologia Pública entre os anos de 2016- 2021. Também foi discutida a possibilidade de se utilizar a Educação Emancipatória pautada em Paulo Freire dentro de espaços museais. A partir do Museu Municipal de Arqueologia Maria Adelaide, foram realizadas ações junto a outras instituições museais, à igreja católica, às artesãs e aos artesãos de Pedrinópolis, à rádio, à biblioteca, ao sindicato de produtores rurais e às escolas. A ambiência do museu também foi pensada como forma de garantir a acessibilidade. A partir dos resultados da pesquisa, foi possível notar que um Museu de Arqueologia pode servir como um fulcro para o estabelecimento de ações no presente que permitem gestar o futuro, esperançando uma sociedade mais justa.