Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Barbara Cyrino Fragoso da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23152/tde-30042019-152159/
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Resumo: |
Existem poucos estudos na área de periodontia envolvendo indivíduos portadores de fissura labiopalatina; pesquisas que avaliem as condições periodontais destes pacientes durante tratamento ortodôntico são ainda mais escassas. O objetivo deste trabalho foi fazer um estudo da condição periodontal, durante o tratamento ortodôntico, dos pacientes com fissura labiopalatina com comprometimento de rebordo alveolar e avaliar se a região da fissura apresenta maior incidência e severidade de alterações periodontais. O grupo estudado foi selecionado no Ambulatório da Disciplina de Prótese Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FO-USP), sendo constituído por 43 pacientes na faixa etária de 11 a 35 anos, portadores de fissuras labiopalatinas, não sindrômicos, já submetidos às cirurgias reparadoras primárias e em tratamento com ortodontia fixa há mais de 6 meses. Durante o exame clínico periodontal da maxila realizamos medidas de profundidade clínica de sondagem, nível clínico de inserção, sangramento à sondagem e índice de placa. Todos os exames foram feitos por um único pesquisador, especialista em periodontia, com calibração prévia. A avaliação periodontal mostrou que a região da maxila afetada pela fissura apresentou maior índice de sangramento à sondagem o que está associado a maior ocorrência de gengivite. Os dentes da região da fissura apresentaram menores profundidades clínicas de sondagem que a média da maxila, indicando que não há maior prevalência de bolsas periodontais na região fissurada. Não encontramos diferenças estatisticamente significantes no nível clínico de inserção dos dentes adjacentes à fissura, sendo assim a presença da fissura não esteve associada a perda óssea. Os pacientes da amostra apresentaram uma profundidade de sondagem rasa e pouca perda de inserção. A doença periodontal em indivíduos portadores de fissura, neste estudo, demonstrou não ter maior incidência ou severidade na região da fissura. |