Os espaços livres nos bairros periféricos da cidade de São Paulo: o caso da Zona Leste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Oliveira, Sueli Aparecida Bissoli de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-21112024-125243/
Resumo: Este trabalho enfoca o tratamento dado às áreas públicas no Município de São Paulo nos anos noventa .As áreas e espaços verdes da cidade foram mudando de significado e importância através dos tempos. Inicialmente, os espaços livres e a vegetação representavam um desafio a ser vencido e desbravado. Em outra etapa da história, a vegetação foi sendo valorizada cada vez mais, em pontos de encontro como parques ou mesmo em outros locais da cidade, sempre como a moldura que tornaria os ambientes mais agradáveis. Porém, com o passar do tempo, o adensamento urbano, agravado e a profunda mudança no estilo de vida decorrente do aumento da tecnologia, fizeram com que as áreas livres vegetadas fossem perdendo sua importância social e, como consequência, cedessem espaço às frequentes necessidades da urbe. Atualmente, a população paulistana volta-se para as necessidades da criação e da preservação de espaços vegetados e de lazer, valorizando novamente sua existência e percebendo a importância e o papel desses locais para a qualidade de vida na cidade. Mas que espaços são esses? Qual o novo significado desses locais para o grupo social que os frequenta e, como os órgãos públicos, interventores e responsáveis pela instalação desses equipamentos encaram estas questões?A análise de casos de praças públicas instaladas pela Prefeitura do Município de São Paulo nos anos 90, na zona leste da cidade, serve de base para o desenvolvimento dessas questões que visam o aprimoramento do processo de instalação desse tipo de equipamento urbano.