Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Godoy, Elenilton Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20012012-094632/
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Resumo: |
O presente estudo insere-se na linha de pesquisa Currículos, ensino e aprendizagem em Matemática, do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática e Educação (GEPEME), da área de Ensino de Matemática e Ciências do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e tem como objetivo investigar em que medida o conhecimento matemático é usado na sociedade contemporânea e como se manifesta nas relações de poder; e compreender sobre e como as práticas de significação interferem na organização e construção do currículo da Matemática da Educação Básica. Metodologicamente, inclui-se numa abordagem qualitativa de pesquisa, na modalidade ensaio teórico e articula práticas discursivas que têm sido pouco confrontadas com a Educação Matemática, mais precisamente, com o currículo da Matemática escolar, ao longo dos últimos anos. Teoricamente, fundamenta-se em estudos sobre as diferentes teorias de currículo procurando analisar o papel que as disciplinas escolares ocupam em cada uma dessas teorias; em estudos sobre a centralidade da cultura para discutir as questões da contemporaneidade; e em estudos na área de Educação Matemática, tais como Etnomatemática, Enculturação Matemática, Educação Matemática Crítica e Modelagem Matemática por serem estudos que articulam-se, sobremaneira, com o cultural, o político e o social da Educação Matemática. Ao tratar-se das disciplinas escolares, recuperando os conceitos de conhecimento poderoso, legítimo, de status elevado e não elevado, da relação mútua entre saber e poder, do currículo como prática de significação, conceitos esses que dão sentido às ações e permitem interpretar ações alheias e que quando tomadas em seu conjunto formam as culturas, pensou-se na Matemática escolar, nos saberes matemáticos institucionalizados ou não. Matemática escolar essa que como prática social, cultural e política deveria privilegiar e dar mais atenção aos menos favorecidos, fazendo ecoar as suas vozes. É por essa Matemática escolar, mais igualitária e menos representante do pensamento hegemônico que se construiu uma proposta alicerçada em conceitos-chaves estruturados em teorias curriculares e educacionais em consonância com a Etnomatemática, que auxilia no fortalecimento da ideia de que o conhecimento matemático é hibridizado e fundamenta-se, sobretudo, na reestruturação e fortalecimento das raízes das vozes silenciadas; com a Educação Matemática Crítica, que preocupa-se sobremaneira com os aspectos políticos da Educação Matemática, isto é, com as questões relacionadas à temática do poder; com a Modelagem Matemática, que é uma importante peça constituinte das discussões envolvendo a Matemática escolar e as relações de poder; e com a Enculturação Matemática, que apresenta uma proposta de currículo da Matemática escolar com a centralidade na dimensão cultural. |