Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Paulo Cassio de Moraes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-08032016-153519/
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Resumo: |
O trabalho que se apresenta tem como propóstio avaliar o processo de projeto participativo da Casa de Memória em Altamira, cidade do Estado do Pará. A exigência da construção das Casas de Memória, uma na cidade de Altamira e outra na cidade vizinha de Vitória do Xingu, é uma das condicionantes do processo de licenciamento ambiental do empreendimento da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A partir dessa avaliação crítica, expõem-se os desafios, dificuldades, possibilidades, limites e as especificidades do processo de participação no projeto museológico e arquitetônico das Casas de Memória originários do programa de compensação socioambiental. O trabalho não corrobora com a necessidade da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e tampouco com o plano de eletrificação da Amazônia, assume-se aqui que, dada a aprovação da construção da usina as edificações das Casas de Memória, o acervo e as atividades propostas pelo projeto de museologia são uma possibilidade desejável de compensação para a população. Como arquiteto, urbanista e paisagista acredito ser importante o registro e a documentação das transformações, dos valores naturais e culturais da paisagem e da população impactadas. Entendo as Casas de Memória como espaço vivo, animado e apropriado pela população que contribua com a compreensão, o enfrentamento e rsistência frente às transformações e a história da comunidade. A hipótese que se quer provar é de que apenas adotando o processo participativo de trabalho e construção do acervo e do projeto, as casas terão alguma chance de ser concretizada a contento, ou seja, apenas com o envolvimento efetivo da população afetada pela construção da barragem no processo teremos a chance de vê-los apropriem-se do espaço e conotem o valor seimbólico que o espaço remete, caso contrário, o espaço servirá como um museu da cidade que sediará a edificação |