Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Angélica Hueb de Menezes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-30082010-093918/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar e comparar a microestrutura e a composição mineral do esmalte e da dentina de dentes decíduos e permanentes. Terceiros molares hígidos e segundos molares decíduos foram selecionados e distribuídos aleatoriamente em grupos, de acordo com o método de análise dos substratos utilizado: Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia de Energia Dispersiva de Raio X (EDX), Difração de Raio X (DRX) e Microscopia Óptica (MO). Foi realizada comparação qualitativa e quantitativa da estrutura dental. As medidas de densidade numérica e diâmetro dos prismas de esmalte/túbulos dentinários e, de espessura do esmalte, dentina e dentina peritubular foram realizadas por meio de fotomicrografias obtidas pela MEV. Os resultados obtidos por meio da SEM foram analisados estatisticamente pelo teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis. A quantidade relativa de íons cálcio (Ca) e fósforo (P) foram determinadas por meio de EDX e as fases químicas presentes em ambos os substratos, por análise de DRX. O valor das medidas de espessura observado para o esmalte e dentina dos dentes decíduos foi de 1.14 mm e 3.02 mm, respectivamente. Para os dentes permanentes, obtiveram-se valores de 2.58 mm para o esmalte e 5.95 mm para a dentina. Com relação ao diâmetro da cabeça dos prismas de esmalte, os resultados foram estatisticamente semelhantes para os dentes decíduos e permanentes, demonstrando uma ligeira diminuição do diâmetro da superfície externa para a região próxima a junção amelodentinária (JAD). A densidade numérica dos prismas foi maior nos dentes decíduos, principalmente próximo à JAD, sendo estatisticamente diferente dos valores observados nos dentes permanentes, independente da região analisada. Na análise do diâmetro e densidade numérica dos túbulos dentinários verificou-se semelhança estatística entre os dentes decíduos e permanentes, havendo aumento gradativo do número de túbulos a partir da JAD em direção a região próxima a polpa. A espessura da dentina peritubular, na região próxima a JAD e central foi, respectivamente, 0.91 e 0.59 mm nos dentes decíduos 1.16 e 0.98 mm nos dentes permanentes. A porcentagem de Ca e P foi maior nos dentes permanentes. Observou-se ainda, que a quantidade de colágeno nos dentes decíduos foi aparentemente menor quando analisados por meio da MO. De acordo com os resultados obtidos neste estudo, pode-se concluir que, de maneira geral, os dentes decíduos apresentam menor porcentagem de Ca e P, menor espessura de esmalte e dentina, maior densidade numérica de prismas e dentina peritubular mais delgada quando comparada aos dentes permanentes. |