Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Domingues, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-23012007-155914/
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Resumo: |
O Amarelo ou Murcha de Fusarium, causado por Fusarium oxysporum f. sp. zingiberi vem assumindo grande importância na cultura do gengibre devido à ausência de métodos eficientes de controle. Com os objetivos de testar a termoterapia associada ao tratamento químico e biológico para a obtenção de rizomas-semente sadios e avaliar a indução de supressividade do solo a Fusarium oxysporum f. sp. zingiberi com a incorporação de casca de camarão, seis ensaios foram conduzidos. Para o tratamento térmico, foram utilizados rizomas infectados, com aproximadamente 5cm de comprimento. As relações tempo-temperatura utilizadas foram: 45°C por zero, 60, 120 e 180 minutos e 50°C por zero, dez e 20 minutos (ensaio 1 e campo); 50°C por zero, 30 e 60 minutos e 55°C por zero, 10 e 20 minutos (ensaio 2); 50, 55 e 60ºC por zero, 10 e 20 min (ensaio 3). As caldas para tratamento térmico foram constituídas por água, solução de tiofanato metílico e caldo fermentado por Bacillus subtilis. No experimento em laboratório, os rizomas foram inoculados artificialmente. Após uma semana, receberam o tratamento térmico a 45º C por 60, 120 e 180 minutos e a 50ºC e 55ºC por 10e 20 minutos. Após a termoterapia, segmentos de rizoma foram plaqueados, sendo avaliados pela contagem dos segmentos que apresentavam o crescimento do patógeno. Na coleta, foram avaliadas altura, peso da matéria fresca da parte aérea e produção, e realizado o plaqueamento da parte aérea, raiz e rizoma. Para verificar a possibilidade do uso de casca de camarão, o solo foi infestado com o isolado patogênico. Após uma semana, houve a incorporação da casca de camarão ao solo nas concentrações de 0; 2,5; 5; 7,5; 10; 15 e 20% (v/v). A população de Fusarium do solo e a comunidade de actinomicetos foram avaliadas semanalmente por diluição em série e plaqueamento. Após oito semanas da incorporação, foi realizado o plantio de um rizoma-semente de gengibre por vaso. Na coleta, a avaliação foi realizada da mesma maneira que para termoterapia. Através de todos os resultados obtidos nos cinco ensaios de termoterapia, verificouse a possibilidade de utilização da técnica com sucesso no auxílio ao controle da doença. As melhores combinações tempo/temperatura foram a 45ºC pelo tempo de 120 minutos ou a 55ºC por 20 minutos em todas as caldas. No teste com o uso da casca de camarão, houve uma diminuição da população de Fusarium e aumento da comunidade de actinomicetos nos solos que receberam a incorporação de casca. A adição de casca de camarão ao solo permite o plantio do gengibre em locais onde o patógeno esteja presente. |