Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Soares, Aparecido José Couto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-02072020-164321/
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Resumo: |
Introdução: A avaliação da leitura é um procedimento frequente na prática clínica do fonoaudiólogo. Entretanto, no Brasil, grande parte destes procedimentos não se dedicaram a uma avaliação mais aprofundada da decodificação. Neste estudo objetivamos elaborar e verificar a efetividade de um instrumento de rastreio para a identificação de risco de alterações de leitura em crianças do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental I. Método: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. Foram participantes desta pesquisa 150 escolares, 75 de uma escola pública e 75 de uma escola privada, matriculados entre o 3º e o 5º do Ensino Fundamental I. Foi criada uma lista de palavras e pseudopalavras, respeitando-se as regras de decodificação do Português Brasileiro para as palavras, e as regras de conversão fonema-grafema para as pseudopalavras. As palavras e pseudopalavras foram inseridas em um programa de computador e apresentadas de maneira aleatória para as crianças para que fossem decodificadas. Os dados foram tabulados e analisados em planilha, considerando a velocidade e a acurácia de decodificação, tanto no que diz respeito ao total de palavras e pseudopalavras quanto em relação à sua extensão. Para a análise da velocidade de decodificação, foi utilizada a medida de sílabas lidas por minuto. Em relação à acurácia, computou-se o número de palavras lidas corretamente, respeitando as relações grafo-fonêmicas e ortográficas, no caso das palavras, e as relações grafo-fonêmicas, no caso das pseudopalavras. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística no software SPSS versão 25. Para as comparações entre as escolas foram realizadas análises descritivas e inferenciais não paramétricas (teste de Mann-Whitney). Para as comparações entre os anos escolares, foram realizadas inferenciais paramétricas (teste de ANOVA com análise post hoc de pares pelo teste de Turkey, se significativo). Resultados: Os resultados indicaram que ambas as listas foram decodificadas pelas crianças, tanto de escola pública quanto privada, do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental I. As comparações entre os anos escolares da mesma escola indicaram diferenças mais consistentes para a tarefa de decodificação de palavras a partir das palavras trissílabas, tanto para o número de acertos quanto para a velocidade de decodificação, principalmente na comparação de desempenho entre 3º e 5º ano. Já para o grupo da escola privada, foram observadas diferenças significantes, na tarefa de decodificação de palavras, a partir das palavras polissílabas e somente no que diz respeito ao número de acertos na comparação entre o 3º e 4º ano. Com relação à decodificação de pseudopalavras, não foram observadas diferenças significativas entre os anos escolares. Conclusão: Os resultados do presente estudo indicaram que as listas de palavras e pseudopalavras foram decodificáveis e que a lista de palavras pode ser utilizada com uma ferramenta de triagem para crianças do 3º ao 5º ano escolar |