Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Grola, Diego Amorim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08102024-113614/
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Resumo: |
Esta tese apresenta os resultados de uma pesquisa sobre instituições, cientistas, colecionadores e outros praticantes das ciências naturais e antropológicas atuantes sobretudo no estado de São Paulo, entre as décadas finais do século XIX e as primeiras do século XX. O trabalho consistiu em delinear estratégias empregadas por uma série de indivíduos a fim de coletar, colecionar e estudar amostras da fauna, da flora e do meio físico, bem como artefatos produzidos por populações indígenas. Ao fazer isso, procuramos demonstrar como o estabelecimento de instituições científicas na capital paulista no período estudado, e a atração de cientistas para compor seus quadros, impactou os agentes e as práticas envolvidos na formação de coleções, fazendo emergir um sistema colecionista dinâmico, cientificamente orientado e conectado a circuitos internacionais de colecionamento e produção científica. Desenvolvemos essa hipótese através da análise da atuação de agentes como Hermann von Ihering (1850-1930), Ricardo Krone (1861-1917), Henrique Bauer (1840-1896) e Eugen Hus-sak (1856-1911). Para tanto, utilizamos como fontes, principalmente, correspondência e publicações científicas, cuja análise permitiu descortinar interações sociais e a formação de redes de cooperação estabelecidas com a finalidade de viabilizar a coleta, a circulação e a formação de coleções de objetos científicos |