Módulo de elasticidade de ossos corticais: revisão e otimização da metodologia para ossos longos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Brandão, Jairo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-17102017-122506/
Resumo: Neste estudo fez-se um levantamento dos valores publicados para o Módulo de Young de amostras de osso cortical, oriundas de diferentes espécies e de ossos que desempenham diferentes funções. Os valores encontrados estão bastante dispersos e, procurando a causa da dispersão, encontrou-se inúmeros fatores. Destacaram-se os mais citados na literatura: velocidade de aplicação da carga; direção em que se ensaia a amostra; porosidade, mineralização e densidade; tamanho das amostras; posição das amostras no osso e microestrutura do osso. Concluiu-se que para o osso cortical, a maior causa da variabilidade no Módulo de Young se deve à orientação das fibras colágenas. Trabalhos mais recentes afirmam que amostras com estrutura plexiform apresentam maiores valores para o Módulo de Young que amostras com estrutura osteonal. Construiu-se um dispositivo (suporte das amostras) adequando-o à norma ASTMD790M86&#9491 com a finalidade de otimizar o ensaio de flexão em três pontos. Os aspectos relevantes da construção foram: distância entre os apoios e forma cilíndrica tanto para os apoios como para a cabeça da cruzeta. Na parte experimental, coletou-se 200 amostras de osso cortical de cinco tíbias bovinas, sendo a medida de cada amostra (2x4x40) mm, aproximadamente. Para a coleta e preservação das amostras tomou-se todos os cuidados preconizados como importantes. As amostras foram retiradas das faces anterior, posterior, lateral, medial, antero-lateral, antero-medial, postero-lateral e postero-medial das diáfises das tíbias num trecho situado entre 0,25L e 0,75L, medidos a partir da extremidade distai, onde L é o comprimento total da tíbia. O tamanho das amostras e as dimensões do suporte para o ensaio de flexão seguiram a norma ASTMD790M86&#9491, indicada para ensaio de plásticos em flexão em três pontos. Com a otimização do ensaio de flexão em três pontos, chegou-se a valores de E compatíveis com os da literatura. Concluiu-se que os valores de E crescem das epífises para a diáfise e que os menores valores aparecem nas faces anterior e posterior das tíbias enquanto que os maiores valores aparecem nas faces lateral e medial.