Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Castro, Marcela Motta de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17136/tde-13092018-102408/
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Resumo: |
Em mulheres, o câncer de mama é o tipo mais incidente depois do tumor de pele não melanoma e é a principal causa de morte por câncer. Apesar dos avanços já alcançados na caracterização da doença, a busca por novos marcadores moleculares para diagnóstico, tratamento e entendimento molecular da doença é de extrema importância. Estudos em nosso laboratório apontaram a proteína EMC1 (do inglês, Endoplasmic Reticulum Complex 1) como relacionada a propriedades malignas em linhagens celulares de câncer de mama e melanoma, assim como aumento no crescimento tumoral em ensaios in vivo. Despertou-se, então, o interesse em nosso laboratório, no estudo das outras proteínas do complexo EMC. Este estudo atual, busca analisar dados em larga escala do banco TCGA em um painel de 32 tipos tumorais, e aponta associação da expressão de diversas proteínas EMCs a pior sobrevida dos pacientes. O gene EMC2, que se localiza na região cromossômica altamente amplificada em diversos tumores (8q23.1), se destaca pela intensidade de pacientes com superexpressão em câncer de mama (40%). Em linhagens desse tipo tumoral, o knockdown de EMC2 aponta redução na taxa proliferativa, assim como associação à progressão do ciclo celular na fase M, quando feito o protocolo de sincronização utilizando a droga nocodazol. Em conjunto, nossos dados sugerem que o complexo EMC pode favorecer o desenvolvimento de tumores e influenciar em sua malignidade. Além disso, a proteína EMC2 parece apresentar funções relacionadas a proliferação e possivelmente, ciclo celular. |