Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fernandes Neto, José Anchiêta Damasceno |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-10082020-084728/
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Resumo: |
Os sistemas em alvenaria estrutural são largamente utilizados em todo o país, sobretudo nos últimos anos com a aplicação de vantagens técnicas e econômicas atreladas ao sistema. Apesar da ampla utilização dos elementos estruturais em alvenaria, o comportamento destes elementos quando submetidos à ação do incêndio ainda é pouco abordado no país, que atualmente não conta com uma normatização e procedimentos para o dimensionamento de edificações de alvenaria estrutural em situação de incêndio. Diante disso, este trabalho tem como objetivo principal avaliar o comportamento térmico e mecânico residual de elementos de alvenaria estrutural com blocos cerâmicos quando sujeitos à situação de incêndio. Para tal, realizou-se um extenso programa experimental no qual argamassas, blocos, prismas e pequenas paredes de alvenaria estrutural foram caracterizados em temperatura ambiente, e posteriormente submetidos a ensaios de simulação de incêndio-padrão seguindo a curva proposta pela ISO 834-1:1999. Finalmente, todos os componentes e elementos estruturais foram avaliados quanto ao comportamento mecânico residual. A partir das simulações de incêndio-padrão, observou-se que os elementos estruturais apresentaram elevada danificação após a ação do fogo. Além disso, elementos constituídos por blocos de paredes maciças apresentaram maior grau de compartimentação e isolamento térmico 27% superior em relação aos elementos com blocos de paredes vazadas. No mesmo contexto, a adição dos revestimentos em argamassas de cimento e gesso elevou em 103% e 54%, respectivamente, o tempo necessário para perda do critério de isolamento térmico. Quanto ao comportamento mecânico residual, notou-se que os blocos cerâmicos apresentaram resistência residual de 100,8% e 91,6% para as unidades com paredes vazadas e maciças, respectivamente. As pequenas paredes compartimentadas com blocos de paredes maciças manifestaram resistência residual quatro vezes superior em relação aos mesmos elementos com blocos de paredes vazadas, que por sua vez apresentaram 34,1% e 40% de resistência residual quando revestidos com argamassas de cimento e gesso, respectivamente. |