Uso da farinha de alga Lithothamnium calcareum na dieta de poedeiras comerciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Sara Mariane da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-27062019-150244/
Resumo: O estudo consistiu em dois experimentos com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão da alga marinha calcária (Lithothamnium calcareum) sobre o desempenho produtivo, a qualidade interna e externa dos ovos, os parâmetros fisiológicos e comportamentais de poedeiras comerciais. No primeiro experimento foram utilizadas 192 poedeiras da linhagem Bovans White distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas (dieta controle sem adição da alga e dieta formulada com 1% do suplemento mineral Lithothamnium calcareum, substituindo parcialmente o calcário x idades: 26, 30, 34 e 38 semanas). A inclusão de 1% da alga marinha calcária resultou em efeitos positivos sobre o consumo de ração, peso dos ovos, massa de ovos, conversão alimentar por dúzia e massa de ovos, melhorando de modo geral o desempenho das aves. Para o segundo experimento foram utilizadas 312 aves da linhagem Bovans White a partir da 51ª semana de idade, durante 112 dias (quatro ciclos de 28 dias). Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado com três tratamentos e 13 repetições em esquema de parcelas subdivididas. Os tratamentos avaliados foram: T1- Dieta controle; T2 - Dieta formulada com 1% Lithonutri, substituindo parcialmente o calcário; T3- Dieta formulada com calcário + 0,2% Bicarbonato de Sódio x idade (55, 59, 63, 67 semanas). Com a inclusão de 1% de alga marinha calcária na dieta das aves, foram observados efeitos positivos sobre a produção de ovos, massa de ovos, porcentagem de ovos trincados, porcentagem de ovos vendáveis e espessura da casca. Os resultados sugerem ainda, que a utilização da alga marinha calcária permitiu a maior expressão de comportamentos relacionados ao conforto dos animais.