Avaliação das glândulas salivares por exame de ultrassonografia cervical em pacientes antes e após tratamento de radioiodoterapia no câncer diferenciado da tireoide 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lima, Graziele Aparecida Simões
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5155/tde-05022021-104754/
Resumo: Sialadenite é a complicação mais comum após o tratamento de radioiodoterapia e pode resultar em mudanças na ecotextura das glândulas salivares, visualizadas por meio do exame de ultrassonografia. O presente estudo avaliou a ecotextura das glândulas salivares de pacientes com câncer diferenciado da tireoide submetidos à radioiodoterapia nos períodos pré e pós-tratamento por meio de imagens ultrassonográficas, e avaliou a correlação entre resultados de pesquisa de corpo inteiro nas regiões salivar e cervical pós-tratamento e os respectivos padrões de imagens ultrassonográficas. A comparação entre as características ultrassonográficas mostrou que 31,3% do total de pacientes avaliados com ecotextura homogênea das glândulas salivares parótidas pré-radioiodoterapia evoluíram com heterogeneidade pós-tratamento. Foi observada associação estatística de acordo com atividade de 131I administrada para o grupo de 5.6 GBq (150mCi) a < 9.3 GBq (250mCi). Não foi encontrada associação estatística entre os níveis de captação de 131I nas regiões salivar e cervical na pesquisa de corpo inteiro pós-tratamento e alterações no padrão ultrassonográfico. Em conclusão, o exame de ultrassonografia pode ser uma ferramenta favorável para avaliar a sialadenite pós-radioiodoterapia, no entanto, os níveis de captação de 131I por meio da pesquisa de corpo inteiro pós-tratamento não apresentaram associação com o diagnóstico de sialadenite no presente estudo