Roberto Arlt, cronista e viageiro: uma leitura das crônicas de viagem à Andaluzia e ao norte do Marrocos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Carvalho, Rosemeire Andrade de Oliveira Romão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-08032010-114536/
Resumo: O relato de viagem, considerado pela crítica como um gênero literário menor, muitas vezes ocupa um lugar periférico na obra de um escritor. Misturado a crônicas, diários, memórias, compõem um conjunto de escritos que a crítica, muitas vezes, se abstém de analisar e classificar. Roberto Arlt, escritor e cronista do jornal El Mundo, realizou algumas viagens como correspondente desse diário. As crônicas resultantes dessa experiência, apesar do pouco interesse da crítica, se configuram importante material, que nos permite recuperar a visão do cronista sobre os lugares visitados e sobre o próprio viageiro que, também se mostra através do relato de sua viagem. Esta dissertação pretende, a partir da leitura da série de crônicas Aguafuertes Españolas e Aguafuertes Africanas, mostrar a imagem da Andaluzia e norte do Marrocos a partir da representação que faz viageiro Roberto Arlt da realidade observada e, também, como vai tecendo sua imagem de viageiro e convencendo o leitor, valendo-se de recursos da retórica, a aceitar suas escolhas e opiniões no decorrer da viagem.