Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Gisele Zanola |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-19072024-152343/
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Resumo: |
Esta dissertação examina o conceito de ideologia presente nos manuscritos de A ideologia alemã a partir da relação entre as representações ideológicas e a realidade das relações produtivas proposta pela crítica da ideologia de Marx e Engels. Nesse exame, passamos em revista a história de edições dos manuscritos de A ideologia alemã em vista do predomínio da posição crítico-filológica na discussão mais recente sobre o estabelecimento e o estatuto dos textos de Marx e Engels, segundo a qual os manuscritos não passaram de um laboratório colaborativo. Em uma leitura conjunta do capítulo III. São Max e dos manuscritos de I. Feuerbach, argumentamos em favor da ideia de que a noção de inversão constitui, em ambos os capítulos, o centro da compreensão dos autores do fenômeno ideológico: a ideologia inverte a realidade na medida em que a própria realidade encerra uma inversão, qual seja, a alienação da produção social. Nesse quadro, compreendemos que a filosofia de Stirner é um índice para que Marx e Engels descrevam o atraso alemão e a condição que permite que a filosofia alemã se universalize de forma mais acentuada |