Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Yanagi, Yoshio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-25102010-151102/
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Resumo: |
Objetivo. Este trabalho teve como objetivo geral verificar a influência do poluente atmosférico material particulado inalável (MP10) na incidência e na mortalidade por câncer, na cidade de São Paulo. Métodos. Os dados de câncer foram coletados do Registro de Câncer de São Paulo e os dados do poluente provenientes da CETESB. Foram utilizadas técnicas estatísticas para verificar a relação do MP10 sobre a incidência e a mortalidade por câncer (pele, pulmão, laringe, tireóide, estômago, próstata, colo do útero, mama, bexiga, cólon, esôfago e reto), nos distritos do Brás, Santana, Moóca, Cambuci, Moema, Freguesia do Ó, Campo Belo, Lapa, Consolação, Santo Amaro e São Miguel. Os distritos também foram agrupados, de acordo com as concentrações de MP10, para orientar a expansão da rede de monitoramento do poluente na cidade de São Paulo. Resultados. Os resultados mostraram que, para alguns tipos de câncer (pele, pulmão, tireóide, laringe e bexiga), os coeficientes de correlação estatística ficaram entre 0,60 e 0,80, em alguns períodos, para a incidência. Para a mortalidade, o câncer de pulmão apresentou mais correlações neste intervalo. O agrupamento dos distritos permitiu a formação de quatro grupos distintos, o que possibilitaria, após estudo técnico, a redistribuição de alguma estação de monitoramento do segundo grupo para outras regiões da cidade, como leste ou sul. A Análise Espacial mostrou que distritos distantes do centro da cidade apresentaram risco relativo (RR) acima do esperado, dependendo do tipo de câncer. Conclusões. O estudo mostrou que o poluente atmosférico MP10 tem correlação alta com a incidência de alguns tipos de câncer (pele, pulmão, tireóide, laringe e bexiga) e com a mortalidade por câncer de pulmão, em alguns períodos, na cidade de São Paulo. A expansão da rede de monitoramento de MP10, na cidade de São Paulo, poderia ser direcionada às regiões leste ou sul |