Proteção catódica da liga de alumínio 5050 a partir de nanotubos de TiO2 e luz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Diego David da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75134/tde-11062024-091913/
Resumo: O alumínio e suas ligas são materiais metálicos muito utilizados em diversas aplicações. Entretanto, estes materiais podem também sofrer corrosão, o que pode limitar a sua utilização. Desta forma, faz-se necessária a proteção destes materiais para inibir a corrosão. Dentre as formas de proteção contra a corrosão, a proteção catódica tem sido muito utilizada em algumas situações. A proteção catódica baseia-se na polarização negativa da superfície protegida, o que pode inibir o processo corrosivo. Neste trabalho foi realizada a proteção catódica da liga de alumínio 5050 a partir do acoplamento da mesma a nanotubos de TiO2 (NTiO2) irradiados por luz ultravioleta-visível (UV-vis). Estes NTiO2 foram obtidos por anodização eletroquímica e tratados termicamente para a formação da fase anatase. Micrografias mostraram que os NTiO2 tiveram comprimento médio de 10 µm e diâmetro interno médio de 100 nm. A fase anatase foi constatada por difratometria de raios X, espectroscopia Raman e UV-vis. Foram realizados ensaios de densidade de fotocorrente (ifot) dos NTiO2 irradiados (500 mW cm-2) em NaOH 1,0 mol L-1 com ou sem ou com distintos álcoois 1,0 mol L-1 em potencial de circuito aberto (Eca). Foi observado que ocorreu um aumento da média da ifot quando foram adicionados os álcoois. A partir destes resultados foram realizados os ensaios de corrosão da liga de alumínio 5050 em eletrólito aquoso NaCl 0,1 mol L-1 sem ou com proteção catódica por meio do acoplamento ao sistema fotoquímico com os NTiO2 irradiados (500 mW cm-2) em NaOH ou NaOH mais etanol (maior ifot). Foram observados decaimentos do Eca e de corrosão em ensaios com proteção catódica quando comparados aos ensaios sem esta proteção. Além disso foram observadas que as resistências à transferência de carga das condições de acoplamento foram muito menores quando comparadas à condição sem a proteção em ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica. Assim, foi possível observar que a proteção catódica foi realizada após ensaios realizados.