Avaliação da organização da assistência ambulatorial a pessoas vivendo com HIV/AIDS no Brasil: análise de 322 serviços em 7 estados brasileiros (CE, MA, MS, PA, RJ, RS, SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Melchior, Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-05022021-173013/
Resumo: Os resultados do Programa de Aids dependem da qualidade do cuidado prestado, especialmente no contexto de acesso universal à terapia tripla combinada de alto impacto (HAART). Este estudo objetivou avaliar a qualidade do cuidado de 322 serviços ambulatoriais que prestam cuidado a 72% (87.000) dos pacientes brasileiros em uso da HAART. As equipes dos serviços responderam 112 questões estruturadas que descrevem as características do serviço prestado, disponibilidade de recursos e de gerenciamento. Grupos focais e estudo piloto em 20 serviços definiram o questionário. As respostas foram classificadas em 3 escores: zero (baixo), 1 (médio) e 2 (alto). Os serviços foram classificados de acordo com as médias de todas as variáveis e foram agrupados baseados na técnica \"K-means Cluster Analysis\". A análise foi validada por comparação com avaliação qualitativa realizada previamente em 27 serviços. O resultado mostrou médias altas nos indicadores de disponibilidades de medicamentos, teste laboratoriais e recursos humanos. Os indicadores mostraram que o processo do cuidado e a gerência técnica têm médias baixas. A média geral dos serviços foi 1,128 (56% do máximo), a menor foi 0,563 (28%) e a maior foi 1,680 (84%). A análise das K\'Médias distinguiu quatro grupos de qualidade. O melhor grupo inclui 76 serviços (23,6%), o segundo 53 (16,4%), o terceiro 113 (35%) e o pior 80 (24,8%). Estes resultados foram discutidos com administradores e profissionais do Programa de Aids. Eles serão usados para desenvolver um guia de condutas a ser disponibilizado pela Internet para ajudar os gerentes a monitorar a qualidade do cuidado em todo o país.