Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Silva, Romildo da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-142239/
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Resumo: |
Avaliou-se em casa de vegetação o potencial da Mucuna Preta (Styzolobium aterrinum Piper e Tracy) como adubo verde para a cultura do arroz-de-sequeiro (Oryza sativa L.) cultivar IAC-47, em amostras de um Latossolo Amarelo da Amazônia, coletados sob três condições de uso: pastagens, floresta e queimada, submetido a três níveis de fósforo. A Mucuna foi marcada com 15N 10% e colhida aos 55 dias após emergência (DAE). Depois de 6 horas aos da colheita foi cortada em pedaços pequenos e incorporada na amostra de terra de 2kg e acondicionada em vasos de barro, onde se cultivou o arroz por 2 cultivos consecutivos sem suplementação com fertilizante. As quantidades de Mucuna adicionada foram 20 e 40g de massa verde por vaso e as doses de fósforo foram 40 e 80 mg de P2O5 por vaso. A técnica da atividade da redução do acetileno (ARA) foi utilizada para avaliar a capacidade de fixação de nitrogênio da Mucuna no momento da colheita. A diluição isotópica do 15N foi utilizada para quantificar o nitrogênio do ar fixado pela Mucuna bem como a quantidade de nitrogênio transferido para o arroz. A Mucuna apresentou boa capacidade de fixar nitrogênio (69%) aos 55 DAE e uma produção de massa verde equivalente a 27t/ha. O nitrogênio no arroz derivado da Mucuna foi de 42% do N-total e a fixação contribuiu com 28,4% do N transferido da Mucuna para a planta de arroz. O fósforo foi o que influenciou significativamente o desenvolvimento do arroz e a condição de uso do solo teve pouca influência no comportamento da planta nos tratamentos com 40 e 80mg P2O5/vaso. A recuperação do nitrogênio da Mucuna pelo arroz, quando foram aplicadas 20g/vaso de Mucuna (197mg N/vaso) e 40mg P2O5/vaso, foi superior nas três condições de uso do solo quando comparada com os resultados na aplicação de 40g/vaso de Mucuna e 80mg de P2O5/vaso. Do total absorvido pela planta, aproximadamente 60% do N-Mucuna, 80% foram assimilados no primeiro cultivo nos tratamentos com fósforo, sendo que nos tratamentos sem fósforo a maior absorção foi de 63-84% no segundo cultivo, com exceção do solo de queimada, que não apresentou diferenças significativas entre os dois cultivos. Embora o desenvolvimento da planta no segundo ano tenha sido menor, a recuperação do nitrogênio da Mucuna (%RNM) pelo arroz neste experimento atingiu 52, 61 e 59% com 197mg N-Mucuna/vaso e 40mg P2O5 e 49, 60 e 64% com 394 mg N-Mucuna/vaso e 80mg P2O5/vaso para pastagem, floresta e queimada, respectivamente. Isso indicou que dose intermediárias de Mucuma e fósforo tiveram o mesmo efeito que o dobro dessas doses. No entanto, deve-se considerar que foram feitos apenas dois cultivos sucessivos do arroz e que os solos utilizados possuíam teor alto de matéria orgânica |