Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Britto, Zita Maria Leme |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5148/tde-15102014-114730/
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Resumo: |
Níveis sangüíneos de ciclosporina A (CSA) que minimizam a rejeição celular aguda (RCA) no transplante renal com o menor efeito tóxico vêm sendo o alvo de recentes pesquisas. A escolha de terapia imunossupressora com várias drogas permite o uso de doses mais baixas e com menores efeitos colaterais. Níveis de CSA necessários para evitar RCA podem variar com diferentes esquemas terapêuticos. Este estudo prospectivo realizado em um único centro avaliou a eficácia e segurança de dois diferentes níveis sangüíneos de CSA através da área sob a curva de doze horas (AUC 0-12). Cinqüenta e oito receptores de transplante renal foram randomizados para dois grupos, 25 para o grupo AUC0-12 alta (9000-11000 ng.h/mL) e 33 para o grupo AUC0-12 baixa (5000-7000 ng.h/mL). Após a introdução da CSA, a AUC foi avaliada nos dias 4, 7, 14, 21, 28, 42, 56, 70, 84 e 90. Os grupos foram comparáveis em idade, sexo, cor, tipo de doador, uso de indução e outras drogas imunossupressoras. Não houve diferença estatística na incidência de RCA. Foi realizada análise dos pacientes que apresentaram RCA em comparação com os pacientes livres de RCA. A análise de regressão logística mostrou que é necessária uma AUC 0-12 >- 9500 ng.h/mL com especificidade de 84% e sensibilidade de 76%, AUC 0-4 4000 ng.h/mL com especificidade de 91% e sensibilidade de 84% e C2 (concentração sangüínea na segunda hora pós- 6 dose) com especificidade de 92% e sensibilidade de 84% >- 1450 ng/ml, para predizer ausência de RCA. Quando utilizada terapia de indução, níveis mais baixos de AUC0-12, AUC0-4 e C2 (8160 3636 ng.h/ml, 3146 +- 262 ng.h/ml, 1043 +- 151 ng/mL, respectivamente) foram necessários para evitar RCA, em relação aos pacientes que não rejeitaram e não receberam indução (11072 +- 3809 ng.h/ml, 5403 +- 1782 ng.h/ml e 1816 +- 151ng/mL, respectivamente). Esses dados confirmam a necessidade de altos níves de CSA, na ausencia de indução para prevenção de RCA nos três primeiros meses pós-transplante renal e, o emprego de indução permite que níveis sangüíneos mais baixos de CSA sejam empregados com o intuito de prevenir RCA nos primeiros 90 dias após transplante renal |