Licenciaturas a distância em física e química no Tocantins: trajetórias, possibilidades e limites

• Ano de defesa: 2012
• Autor(a) principal: Nass, Daniel Perdigão
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Distance education; Educação a distância; Ensino de ciências; Formação de professores; Science education; Teacher education
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-25022013-125047/

A educação a distância (EaD) tem recebido crescente atenção da comunidade educativa e verbas mais expressivas dos poderes públicos. Em particular, políticas públicas nacionais têm direcionado a educação superior a distância também para a formação inicial e continuada dos professores. Esta pesquisa buscou analisar criticamente aspectos de concepção, elaboração, planejamento, organização, implantação e andamento dos cursos de licenciatura em Física e em Química, na modalidade EaD, no âmbito da Universidade Federal do Tocantins. Iniciou-se e ambientou-se a pesquisa com uma apreciação da problemática da EaD e de aspectos relacionados à formação docente, assim como com um histórico de sua implementação no Brasil. A análise específica foi conduzida de forma comparativa com o processo levado a cabo nos cursos homólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, cujos planos pedagógicos e materiais didáticos serviram de modelo na elaboração dos documentos equivalentes dos cursos tocantinenses. A investigação empírica adotou procedimentos de pesquisa-participante e de estudo de caso, analisou fontes documentais e materiais didáticos, realizou entrevistas com professores e dirigentes, assim como discutiu questionários aplicados aos estudantes. Com esses meios, revelaram-se aspectos que permitiram comparar a eficácia pretendida com a alcançada e identificar potencialidades e limitações da formação inicial a distância de professores no Brasil. As conclusões desta pesquisa podem orientar políticas públicas de oferta de educação a distância que visem a mitigar a carência de professores nas áreas científicas ao apontar a necessidade de dar estabilidade a programas como o Sistema Universidade Aberta do Brasil. Para isto, é indispensável garantir recursos humanos e materiais, obter sinergia entre níveis de governo e universidades e assegurar sintonia entre o projeto pedagógico e o professor que se busca formar.