Frei Casimiro Brochtrup: Igreja Católica, territorialidade e trabalhos sociais no Recife (1894-1944)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Marroquim, Dirceu Salviano Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-15022023-121253/
Resumo: Esta tese conta a história de um processo, traduzido aqui na trajetória do frade Casimiro Brochtrup, O.F.M. Nascido no território da atual Alemanha, veio para o Brasil no ano de 1894, no momento posterior à Proclamação da República no Brasil. Depois de passar por várias cidades, ora como morador fixo de um ou outro convento, ora missionário pelos sertões adentro, passou a morar definitivamente no Recife, capital do estado de Pernambuco. Aí estabeleceu um trabalho social no Sítio da Macacheira, no bairro de Santo Amaro, local marcado fortemente pela pobreza de seus moradores e pela informalidade urbana de suas habitações. Fundou uma Igreja, capelas, escolas, criou associações, entre outros. Assim, o presente procura compreender, através das ações do sacerdote as relações entre Igreja Católica como vetor de construção de territorialidades urbanas inseridas em um contexto de profunda transformação eclesiástica, além das alternâncias políticas no país. Deste modo, o presente trabalho defende a tese de que a expansão da Igreja Católica entre o final do século XIX e início do século XX, foi sobretudo um processo de expansão territorial de suas fronteiras e racionalização na organização dos seus ativos sociais. Utilizei um variado conjunto documental, desde periódicos, católicos, ou não, documentação eclesiástica, relatórios, requerimentos, correspondências pessoais, entre outras fontes