Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Shioga, Pedro Sentaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20191218-155457/
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Resumo: |
O presente trabalho, conduzido no Laboratório de Análises de Sementes do Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, teve por objetivo estudar as relações entre a disponibilidade de água e o comportamento das sementes de feijão durante a germinação. Para tanto, foram empregados substratos com potenciais hídricos variáveis de 0, -4, -12 e -16 atm, através do uso de soluções aquosas de polietileno glicol (PEG), durante diferentes períodos de tempo, que se constituíram nos denominados ambientes de hidratação ou simplesmente ambientes. A metodologia empregada considerou três estudos em separado. O Estudo 1 avaliou a marcha de absorção de água e o desenvolvimento inicial de plântulas sob diferentes ambientes de hidratação. O Estudo 2, dando sequência ao Estudo 1, verificou o efeito no desempenho das sementes que, submetidas a diferentes ambientes de hidratação, passaram por um período fixo de cinco dias de plena disponibilidade de água. Finalmente, o Estudo 3 consistiu na avaliação dos efeitos causados por diferentes ambientes de hidratação, atuando como pré-condicionamento, no desenvolvimento posterior das plântulas submetidas à plena disponibilidade de água. A análise e a interpretação dos resultados forneceram as seguintes conclusões: - A velocidade de absorção de água pelas sementes de feijão decresce à medida em que o potencial hídrico externo é reduzido. Em função disso, aumenta o período necessário para que seja atingido o teor mínimo de água para a emissão radicular. Esta relação de interdependência, entre absorção e emissão radicular, demonstra que o processo de germinação pode ser governado pelo controle da hidratação das sementes através do potencial hídrico do substrato e do tempo de exposição. - O teor mínimo de água exigido para a emergência da raiz primária, indicadora da germinação visível, situa-se no intervalo entre 48% e 50%. - O decréscimo do potencial hídrico externo causa maiores prejuízos ao desenvolvimento inicial das plântulas do que no processo de emissão das raízes primárias. - As sementes expostas aos potenciais hídricos de -4, -8, -12 e -16 atm, simulando situações de déficit hídrico durante período variável de 1 a 5 dias, ao passarem à condição ideal de disponibilidade hídrica, apresentam-se semelhantes entre si e com a testemunha (0 atm), quanto à capacidade de estabelecimento de plântulas normais. - As sementes expostas ao potencial hídrico de -4 atm, ao passarem para a condição de plena disponibilidade de água, apresentam-se semelhantes a testemunha (0 atm) quanto à taxa de desenvolvimento; as sementes expostas aos potenciais de -8, -12, -16 atm, por outro lado, mostram prejuízos a este parâmetro analisado, quando comparadas à testemunha. - As elevações do estresse hídrico e do período de exposição, antes da passagem à condição plena disponibilidade de água, prejudicam o crescimento e o desenvolvimento das plântulas de feijoeiro e de suas partes, tais como a raiz e hipocótilo. - A técnica de pré-condicionamento fisiológico traz vantagens para o desenvolvimento das plântulas de feijão. |